A contínua rivalidade entre David Gilmour e Roger Waters
Durante uma sessão de perguntas e respostas com o The Guardian, um fã perguntou se Gilmour e seu ex-colega de banda do Pink Floyd poderiam voltar a se apresentar juntos algum dia.
"Absolutamente não", respondeu o guitarrista. "Eu costumo evitar pessoas que apoiam ativamente ditadores genocidas e autocráticos como Putin e Maduro [presidente da Venezuela]. Nada me faria dividir o palco com alguém que acha que esse tipo de tratamento às mulheres e à comunidade LGBT é aceitável."
Apesar de Gilmour ter deixado claro que não tem interesse em se reconciliar com Waters, ele expressou seu carinho por outro ex-integrante do Pink Floyd.
"Por outro lado, eu adoraria estar de volta ao palco com Rick Wright", confessou Gilmour, descrevendo o falecido tecladista do Pink Floyd (que morreu em 2008) como "uma das pessoas mais gentis e talentosas musicalmente que já conheci."
A contínua rivalidade entre David Gilmour e Roger Waters
Embora a rivalidade entre Gilmour e Waters tenha uma longa história, ela se tornou especialmente acirrada nos últimos anos.
Em 2023, a esposa e colaboradora de Gilmour, Polly Samson, tuitou que Waters era um "defensor de Putin e um mentiroso, ladrão, hipócrita, sonegador de impostos, dublador, misógino, doente de inveja e megalomaníaco". Gilmour retuitou a mensagem, dizendo: "Cada palavra é demonstravelmente verdadeira."
Mais recentemente, o Pink Floyd vendeu seu catálogo musical, nome e imagem por 400 milhões de dólares. O acordo, que vinha sendo amplamente especulado, foi um alívio para Gilmour, que buscava se desvincular da antiga banda.
"Livrar-me da tomada de decisões e das discussões envolvidas em mantê-la funcionando é o meu sonho", disse Gilmour antes da venda. "Não estou interessado [na venda do catálogo] do ponto de vista financeiro. Meu interesse é apenas sair desse banho de lama em que isso se tornou há um bom tempo."